terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Dead Frog - The Classic - Nut Brown Ale

Caríssimos,

Eis que, após muitos meses de meditação e avaliação, me rendi aos encantos prometidos pelo Beer Pack do Clube do Malte aqui em Curitiba. Estava em dúvida sobre se valia a pena e tal, mas no fim não pude negar que a ideia de ter 4 garrafas e um copo sendo entregues em minha residência todos os meses, sem nenhum esforço, é realmente genial (e confortável!).

Bem, esse mês de fevereiro, meu primeiro mês, foi o “Mês das Cervejas Canadenses”. Para tanto o Clube escolheu a cervejaria Dead Frog, fundada em 2006 em Aldergrove BC. As quatro garrafas que compunham o set eram:

  • The Classic – Nut Brown Ale 5%
  • The Session – Vienna Lager 5%
  • The Bold – Belgian Pale Ale 5%
  • The Fearless – IPA 6,5%

As quatro cervejas Dead Frog e o copo do Beer Pack

Prometo escrever um pouco mais sobre a cervejaria em um post a ela dedicado. Por hora vai aqui a minha avaliação acerca da The Classic. Como eu não conhecia essa cervejaria, resolvi começar com aquela que promete ser a mais tradicional, certo? Além disso, Nut Brown Ale é sempre convidativo em uma noite chuvosa e levemente fria de Champions League!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Opa Bier - Bock

Aproveitando uma recente ida à trabalho à cidade de Joinville, dei uma passada na Opa Store, que fica à beira da BR-376, na entrada da cidade, e não muito longe da cervejaria em si. Lá chegando me deparei, obviamente, com uma série de artigos da Opa, não podendo faltar, claro, toda a gama de cervejas por eles fabricados. Foi aí que notei a Opa Bock, de cuja existência eu sequer sabia. Aproveitei para levar uma garrafa (algo em torno de R$9,80/600ml). Também levei duas Pale Ale, já que estava justamente escrevendo sobre lúpulo, e né? Nada mais lupulado que uma IPA. 

Mas isso é tema para outros posts. Fato aqui é que Bock, estilo sobre o qual escrevi um tempo atrás, é um estilo de cerveja absolutamente complicado para mim. Diferente das Weizen, por exemplo, que é uma cerveja que eu adoro quase que independentemente da cervejaria que a produziu, as Bocks estão longe disso. Há aquelas pelas quais me apaixono logo de cara, devido à explosão de aromas, ao corpo denso e à coloração única, e existe aquelas onde já no primeiro gole consigo prever que será uma tortura terminar a garrafa.

Enfim, isso não me impede de sempre que possível comprar alguma Bock para tirar a dúvida. Desta feita, não pude deixar de levar também a da Opa, essa simpática cervejaria que (quase) sempre sabe o que faz!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Bierstacheln

Bierstacheln – algo como espetar a cerveja – é uma técnica centenária e muito popular na Alemanha, ainda que pouco difundida mundo afora. Em seu país de origem, atualmente é possível experimentar cervejas trabalhadas dessa forma principalmente nas feiras natalinas, sendo perfeita para quem não abre mão da cerveja mesmo em meio à neve e temperaturas congelantes. Essa técnica, conta-se, teve início nas antigas ferrarias da Idade Média. Nesses locais, como em muitas outras oficinas medievais, era costume os trabalhadores se alimentarem à base de cerveja ao longo da jornada de trabalho, e os ferreiros não eram exceção. Naquela época, devido à dificuldade de conservar a cerveja (vide post sobre porter), era usual armazenar a bebida no porão das casas e oficinas. Vez ou outra, porém, e principalmente no inverno, o ferreiro – ou o artesão em questão – não queria necessariamente beber a sua cerveja a temperaturas muito baixas, ainda mais em se tratando, por exemplo, de uma Bock ou Weizenbock. Foi daí que surgiu a ideia de mergulhar um espeto incandescente na cerveja para dessa forma esquentá-la levemente. Dessa forma surgiu a técnica do Bierstacheln, conforme disposto a seguir.